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Cerimoniário

Uma introdução explicando a definição de cerimoniário na igreja

Função do Cerimoniário

Aqui você encontra uma descrição geral da função do Cerimoniário

SÍMBOLOS HISTÓRICOS DO PAPADO

Clique aqui e conheça alguns símbolos históricos do Papado

MONSENHOR GUIDO MARINI

Guido Marini é o Mestre Cerimoniário do vaticano, atual Cerimoniário do PAPA

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

As Estações Quaresmais Romanas


De Jerusalém a Roma
Percorrer os caminhos de Nosso Senhor, andar por onde Ele passou até o local o local de sua crucifixão, foi desde muito cedo um ato que os cristãos da Terra Santa cultivaram. Desse ato teve origem em Jerusalém o piedoso exercício da via sacra e, não ali, mas em Roma, outro pio costume surgiu com base nessa caminhada: as estações quaresmais.
A ideia de que Jerusalém havia se transferido para Roma com a chegada dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a destruição do Templo propiciou a construção, nas palavras do Sumo Pontífice, de “uma singular geografia da fé”. Os cristãos na capital do catolicismo percorriam várias das basílicas durante o período quaresmal.

Primeiras Referências e Livros Litúrgicos
A primeira referência oficial de que se tem notícia é do Papa Hilário I (461-468). O Liber Pontificalis diz que o papa doou à Igreja de Roma uma série de vasos sagrados a serem usados nas celebrações, não apenas quaresmais, mas também do Tempo do Advento e da Páscoa ou ainda aquelas realizadas na solenidade de um Santo Mártir sepultado na cidade.
Fora de Roma, livros litúrgicos provenientes de vários bispados atestam que essas celebrações haviam se espalhado para o norte da África, Milão, dioceses da Gália e da Alemanha. Tais livros relatam ainda a existência de igrejas estacionais com “títulos” iguais aos das igrejas de Roma.
Em vista da universalização dessa prática e para se sentirem em comunhão mais estreita com a Igreja de Roma e seu bispo, o Papa, os calendários dessas dioceses mantinham explicitamente os nomes das igrejas romanas nas estações. E assim permaneceu até 1969, quando não apenas os calendários, mas, o próprio Missal Romano possuía indicações da igreja romana logo após o título de cada missa. Essas indicações permanecem na forma extraordinária.

Natureza e Estrutura das Estações
A princípio, tais celebrações constavam de uma vigília acompanhada de jejum, como preparação a um acontecimento importante. Ainda que para nós atualmente, a vigília seja algo mais diretamente ligado com o tempo do Advento; a espera do Cristo é um acontecimento de todos os tempos litúrgicos, que se ajusta de maneira singular às vésperas dos dias de guarda e, durante o período da quaresma, à espera da grande solenidade da Páscoa.
Assim, as estações romanas se realizavam com a comunidade cristã reunida, junto ao túmulo dos mártires sob a presidência do Sumo Pontífice e nas demais dioceses com seu respectivo bispo. Em Milão, por exemplo, o próprio Santo Ambrósio presidiu estações durante os anos de seu ministério episcopal. A celebração se iniciava em um local donde se faz a “colletta”, esse local é uma igreja vizinha à igreja estacional. Desse local se parte processionalmente, segundo o Liber Pontificalis, sempre cantando a ladainha de todos os santos.
Chegando a igreja estacional, realizava-se uma vigília de oração. Essa celebração foi sucessivamente dando lugar à celebração eucarística.

Os dias estacioanais quaresmais
Quando de seu surgimento, as estações não se celebravam todos os dias da quaresma, mas apenas nos dias mais significativos, nas terças, quartas e sextas-feiras. Depois as quintas-feiras passaram a ser dias estacionais e, por fim, os demais dias.
Assim, no século VIII, sob o Pontificado de Gregório II, a série de procissões quaresmais romanas estava completa. Tendo sofrido uma primeira reorganização e sistematização durante o pontificado de Gregório Magno. As igrejas-estações, que formam uma série ininterrupta, estão enumeradas a seguir:

Quarta-feira de Cinzas                 S. Sabina no Aventino
Quinta-feira                                 S. João no Velabro
Sexta-feira                                   Ss. João e Paulo no Célio
Sábado                                        Sto. Agostinho em Campo Marzio

Domingo I de Quar.                    S. João de Latrão  
Segunda-feira                             S. Pedro in Vincoli no ColleOppio
Terça-feira                                  S. Anastásia (S. Teodoro) no Palatino
Quarta-feira                                S. Maria Maior
Quinta-feira                                S. Loureço em Panisperna
Sexta-feira                                  Ss. XII Apóstolos no Foro Traiano
Sábado                                        S. Pedro no Vaticano

Domingo II de Quar.                   S. Maria em DomenicaallaNavicella  
Segunda-feira                              S. Clemente junto ao Coliseu
Terça-feira                                   S. Balbina no Aventino
Quarta-feira                                 S. Cecilia em Trastevere
Quinta-feira                                 S. Maria em Trastevere
Sexta-feira                                   S. Vitale em Fovea (via Nazionale)
Sábado                                         Ss. Marcelino e Pedro no Latrão (via Merulana)

Domingo III de Quar.                  S. Lourenço fora dos Muros
Segunda-feira                              S. Marco no Campidoglio
Terça-feira                                   S. Pudenciana no Viminale
Quarta-feira                                 S. Sixto (SS. Nereu e Aquileu)
Quinta-feira                                 Ss. Cosme e Damião na Via Sacra (Foro Imperial)
Sexta-feira                                   S. Lourenço em Lucina
Sábado                                         Sta. Susana nas Termas de Diocleciano

Domingo IV de Quar.                  Sta. Cruz em Jerusalém  
Segunda-feira                              Ss. QuattroCoronati no Célio
Terça-feira                                   S. Lourenço em Dâmaso
Quarta-feira                                 S. Paulo fora dos Muros
Quinta-feira                                 Ss. Silvestre e Martinho ai Monti
Sexta-feira                                   S. Eusébio no Esquilino
Sábado                                         S. Nicolau em Cárcere

Domingo V de Quar.                    S. Pedro no Vaticano  
Segunda-feira                               S. Crisógono em Trastevere
Terça-feira                                    S. Ciríaco (S. Maria em via Lata al Corso)
Quarta-feira                                  S. Marcelo al Corso
Quinta-feira                                  Sto. Apolinário em Campo Marzio
Sexta-feira                                    S. Estêvão no Célio
Sábado                                          S. João em Porta Latina  

Domingo de Ramos                      S. João de Latrão
Segunda-feira                                S. Praxede no Esquilino
Terça-feira                                     Sta. Prisca no Aventino
Quarta-feira                                   S. Maria Maior
Quinta-feira                                   S. João de Latrão
Sexta-feira                                     Sta. Cruz em Jerusalém
Sábado                                           S. João de Latrão
Domingo de Páscoa                       Santa Maria Maior

O papado
Não se pode falar de nenhuma cerimônia de Roma sem falar de sua relação com o Bispo da Urbe. Ao longo do tempo houve altos e baixos para as estações quaresmais, em vista da presença ou da ausência do Papa nelas.
Com o exílio em Avignon, as estações quaresmais tiveram um grande declínio, como toda a liturgia pontifícia. Em outros momentos históricos voltaram a se tornar populares, como com São Pio V. Em 1870, nenhuma das procissões ocorreu, em vista da desordem pública causada pelos conflitos da unificação italiana.
Atualmente, o Papa não celebra todas as estações quaresmais, em função de suas demais obrigações, reservando-se à celebração da quarta-feira de cinzas. Mesmo na semana santa, quando celebram a Eucaristia publicamente, costumam fazer não na igreja estacional, mas nas maiores igrejas. Geralmente faz-se a celebração do Domingo de Ramos e do Domingo de Páscoa na Praça de São Pedro. A Celebração da Paixão do Senhor e a Missa Crismal fazem-se no interior da basílica homônima. A missa da ceia do Senhor é feita na Arquibasílica de São João, a catedral de Roma.
Esse uso não deve ser visto como um descaso do papado com essa tradição quaresmal, mas como alternativas práticas. Atualmente, para que um maior número de fiéis possa participar das celebrações mais importantes do ano celebrados pelo Santo Padre, opta-se por espaços mais amplos. Sem dúvida, vários papas já deixaram claro o  apreço por essas tradições claro em suas homilias.
Em 2007, ao celebrar em Santa Sabina, Bento XVI disse: “a tradição das igrejas ‘estacionais’ da Quaresma, não é uma simples recordação do passado, nem uma antecipação vazia do futuro; ao contrário, pretende ajudar os fiéis a percorrer um caminho interior, o caminho da conversão e da reconciliação, para chegar à glória da Jerusalém celeste onde Deus habita.”
No século passado, o Beato João Paulo II, ao celebrar em uma visita pastoral: “Hoje o Papa vem visitar a paróquia, cuja igreja tem o título de Santa Cruz em Jerusalém e é uma das estações quaresmais. Graças a este fato, podemos referir-nos às tradições quaresmais de Roma. Essas tradições, em que indiretamente participava toda a Igreja católica, estavam ligadas a cada santuário da Roma antiga, nos quais, cada dia da Quaresma, se reuniam fiéis, clero e Bispos. Em espírito de penitência, visitavam os locais santificados pelo sangue dos mártires e pela memória orante do Povo de Deus. Exatamente no quarto domingo da Quaresma, celebrava-se a Estação quaresmal neste santuário em que nos encontramos agora.”.

Basílica de Santa Sabina
A quaresma se inicia na Quarta-Feira de Cinzas, nessa ocasião temos a primeira das procissões quaresmais. A procissão parte da Basílica de Santo Anselmo em direção à Basílica de Santa Sabina. Essa igreja, embora não seja uma das basílicas maiores, conserva grande importância por ser a primeira das igrejas estacionais da quaresma e a única que recebe a visita do Bispo de Roma por ocasião de uma estação ainda atualmente.
Nos últimos anos do Pontificado de João Paulo II, em vista de sua saúde, a celebração da Quarta-feira de Cinzas perdeu a procissão entre as basílicas; mas até 2003, mante-se a celebração da Santa Missa em Santa Sabina, a partir de então foi transferida para a Basílica Vaticana, provavelmente por maior proximidade com o Palácio Apostólico.
Com a eleição de Bento XVI, a celebração da Quarta-feira de cinzas voltou a ter em 2006 a tradicional procissão partindo da basílica de Santo Anselmo, igreja colletta e a Missa com a bênção e imposição das cinzas em Santa Sabina, igreja estacional.

Basílica Latranense
O Primeiro Domingo da Quaresma é um tempo notável desse tempo litúrgico. Antes da reforma de Gregório Magno, era nesse dia o início da quaresma chamado “in capite jeiunii”. Sua celebração se fazia na Catedral de Roma, Arquibasílica de São João do Latrão. Mesmo com a mudança do início da quaresma para Santa Sabina, conservou-se a estação desse domingo na catedral.
Essa mesma igreja é sede de outras três estações, o Domingo de Ramos (início da Semana Santa), Quinta-feira Santa (início do Tríduo Pascal) e Sábado Santo (Vigília Mãe de todas as vigílias). Como podemos ver, nas estações antigas, a catedral possui a primazia nas celebrações que iniciam os principais períodos, acima da famosa Basílica Vaticana.

Arquibasílicas Romanas
As grandes basílicas da Cidade Eterna, outrora Basílicas Patriarcais, tinham lugar de destaque entre as principais igrejas estacionais. A Basílica de São João do Latrão, como já falamos, é sede de quatro das principais estações. São Pedro no Vaticano sedia, além do sábado da I Semana, o V Domingo da Quaresma, na forma extraordinária Domingo da Paixão do Senhor, início da Semana das Dores ou Tempo da Paixão. Em São Paulo fora dos Muros se celebra a Quarta-feira da IV Semana e a Terça-feira da Semana Santa. A Basílica Liberiana é estação da Quarta-feira da I Semana e da Semana Santa, além do Próprio dia de Páscoa, na conclusão do Tríduo Sacro.

As estações quaresmais na atualidade
Tanto o Missal Romano quanto o Cerimonial dos Bispos fala sobre a celebração das estações quaresmais. Ambas as fontes dizem ser louvável manter a tradição das estações quaresmais, ao menos nas maiores cidades e sob a presidência do Bispo Diocesano.
Essas celebrações podem realizar-se em qualquer dia da quaresma, seguidamente ou escolhendo os dias mais propícios. É possível ter igrejas pré-estabelecidas na cidade para cada celebração ou, a cada ano, escolher novas igrejas.
Essas celebrações têm início em uma igreja menor. Nessa igreja, inicia-se a celebração com uma procissão de entrada. O celebrante faz reverência ao altar e saúda o povo. A seguir diz a oração do dia da missa do Mistério da Santa Cruz ou pela remissão dos pecados ou pela Igreja, principalmente a local; pode-se ainda dizer uma das orações sobre o povo, que vem no missal.
A seguir, faz-se a procissão em direção à igreja estacional. Chegando à igreja, o celebrante saúda e incensa o altar. Omitindo o ato penitencial, diz-se o Kyrie, a oração do dia da Missa que se vai celebrar e se diz a missa do dia como de costume. Se se julgar mais conveniente, pode-se fazer uma celebração da Palavra de Deus ou uma Celebração Penitencial, usando-se os textos que o Ritual da Penitencia indica para o período quaresmal.
Podemos ver, assim, que seria de grande utilidade pastoral que se os bispos reestabelecessem em suas dioceses a prática das estações, seja em todos os dias ou ao menos em alguns que se julgar mais convenientes. Também que erigissem igrejas estacionais a nível diocesano e encorajassem os fiéis a visitá-las todos os anos de maneira piedosa, em particular, para participarem das celebrações.

As estações romanas hoje
Como já dissemos, o Sumo Pontífice está presente apenas na primeira estação. Não obstante, as demais estações se realizam todos os anos da Urbe sendo acompanhadas colegialmente pelos membros da Academia Pontifícia para o Culto aos Mártires, organismo responsável, inclusive, por manter e propagar essa tradição. Os locais em que ocorrem, entretanto, nem sempre são as igrejas estacionais de antigo título. Por motivos pastorais (necessidade de se ir aos bairros novos da cidade) ou práticos (a igreja antiga não se encontra em condições de receber quantidade significativa de fiéis ou possui acessibilidade limitada). Tenta-se, todavia, manter uma relação estrita com as igrejas estacionais; como narra o Mons. Pasquale Iacobone, membro da academia: “Por exemplo, nesse último ano (2007) celebramos a estação dos Protomártires Romanos na nova paróquia. É uma igreja nova, mas reporta a memória desses mártires e, portanto, é evidente o motivo pelo qual propusemos a celebração naquela paróquia uma estação quaresmal.”.

Indulgência Plenária
O manual das indulgências diz ainda que o fiel que visitar a igreja estacional em seu próprio dia pode ganhar indulgência parcial. Se participar da assembleia quaresmal que aí se celebra, a indulgência será plenária; considerando que cumpra os outros requisitos: confissão sacramental, oração nas intenções do Sumo Pontífice e rejeitar todo apego ao pecado, mesmo venial.

Conclusão
As estações ou, mais atualmente, assembleias quaresmais são celebrações de antiga tradição. Essas celebrações têm como último fim serem celebrações de comunhão. São ritos provenientes e fortemente ligados à Sé Apostólica; assim demonstramos comunhão com a Igreja de Roma e seu bispo, o Vigário de Cristo. Na assembleia reunida nos unimos mais intimamente com a Igreja Diocesana e pela presidência do Bispo, com o Sumo Sacerdote daquela porção do Povo de Deus. Por meio da Ladainha dos Santos, nos unidos àqueles que nos precederam na fé. Por meio da Celebração Eucarística e da Comunhão sacramental, nos unimos da mais sublime maneira com Nosso Senhor. Pelos méritos d’Ele e dos Santos e Mártires, que nos precederam nessa terra, esperamos chegar ao fim de nossa peregrinação terrestre e sermos contemplados com a graça de nos unirmos a Comunhão dos Santos na eterna e indissolúvel presença de Deus.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Formação para Ministros


Vídeos de Formação para Ministros





Conteúdo bom para estudo extra sobre a função dos Ministros da Igreja Católica:

Formação para Ministros



Encontro de Formação para Ministros






Vídeo de orientações para Ministros da Eucaristia


Orientações para Ministros da Eucaristia









Vídeo mostrando algumas orientações para os Ministros da igreja católica:



Formação de Acólitos 4


Formação de Acólitos e Coroinhas




Vídeos Mostrando ensaio de Coroinhas e Acólitos:


1º Vídeo



2º Vídeo

Formação de Acólitos 3


Formação de Acólitos e Coroinhas





Terceiro e Quarto Vídeo de Formação de Acólitos:


3º Vídeo


4º Vídeo


Formação de Acólitos 2


Formação de Acólitos e Coroinhas





Segundo Vídeo de formação para os acólitos:


Formação de Acólitos 1


Formação de Acólitos e Coroinhas









Vídeo que ensina mais sobre a função dos acólitos:



sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Vigília Pascal - Catedral da Sé - 2016


Em relação à Vigília Pascal do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, essa missa está em resolução Full HD. Portanto nos proporciona melhor qualidade para baixar e assistir e estudar esse dia litúrgico:


Missa de 2016

Celebração da Vigília Pascal - Santuário Nacional - 2016


Celebração da Vigília Pascal no Santuário Nacional em 2016, bom vídeo para estudo de como é o dia litúrgico do sábado santo

Obs: para baixar e assistir, a resolução máxima é de 480p


Missa de 2014!







Missa de 2016
Missa de 2016

VIGÍLIA PASCAL - PAPA FRANCISCO - 19/04/2014


Vigília Pascal com PAPA Francisco 2014, bom conteúdo de vídeo para os Cerimoniários...


Alguns dos símbolos históricos do papado


Conheça alguns símbolos históricos do papado:




O Anel do Pescador: anel de ouro em que está gravada a Barca de Pedro, símbolo da Igreja, e em volta dela, o nome do papa reinante. A primeira menção documentada ao Anel do Pescador é feita em 1265, em uma carta na qual o papa Clemente IV comenta que já era costume de sucessores de Pedro, bem anteriores a ele, gravar seu nome e a barca em seus documentos com um pouco de cera quente, sobre a qual era pressionado o anel. Quando o papa morre, seu Anel do Pescador é destruído pelo cardeal camerlengo, simbolizando-se o fim da autoridade do papa falecido e impedindo-se que outro venha utilize o anel indevidamente.






A Férula: espécie de bastão em forma de cruz, que representa o governo universal do papa. O pontífice a usa no lugar do báculo pastoral dos bispos e dos abades mitrados, que, lembrando o cajado de um pastor, simboliza a autoridade na diocese ou na abadia.





     

A Cadeira Gestatória ou Sédia Gestatória: trono papal portátil, carregado por doze homens chamados sediários ou palafreneiros, vestidos de vermelho com ornamentos dourados, e acompanhada por dois assistentes que levavam os flabelos, grandes leques de pena de avestruz que remontam ao século IV. Os flabelos eram usados pelos reis da antiguidade para afastar os insetos e passaram a representar a sua autoridade. A referência mais antiga à Sédia Gestatória é do ano 521. Foi abolida pelo papa São João XXIII.






O Pálio Pontifício: fita circular usada pelo papa sobre os paramentos litúrgicos, na missa ou em outras cerimônias, da qual descem duas faixas de 30cm cada, uma por sobre o peito e a outra pelas costas. Ornado com seis pequenas cruzes vermelhas, recorda o Preciosíssimo Sangue de Cristo e é preso por três agulhas que evocam os pregos com que Jesus foi crucificado. Os arcebispos usam um pálio mais simples.






O Fanon ou Fano: pequena capa de ombros, como dupla murça ou camalha de seda branca com listras douradas. É reservado ao papa nas missas pontificais e representa o escudo da fé que protege a Igreja. É de uso exclusivo do sumo pontífice. As faixas verticais do fanon, de cor dourada, representam a unidade e a indissolubilidade da Igreja latina e oriental.





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O Manto: capa larga, originalmente vermelha, que passou a acompanhar as cores litúrgicas. O manto é bem maior do que o papa, que, ao sentar-se no trono, coloca seus pés sobre ele enquanto os assistentes o espraiam sobre os degraus do trono. A primeira referência ao uso do manto pontifício aparece em “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, escrita no século XIII.






O Umbráculo: guarda-chuva dourado e vermelha que os papas usavam para se proteger do sol. Passou a ser símbolo da vacância do papado e hoje é usado no escudo de armas do cardeal camerlengo, que administra a Igreja entre a morte de um papa e a entronização do seguinte.








Umbráculo


O Umbráculo





Umbráculo (em latim: umbraculum; de umbra "sombra" no sol, guarda-sol; em italiano: Ombrellino), também chamado Umbela Basilical ou Conopeu Basilical, é um insígnia e peça histórica dos Papas,[1] outrora usado diariamente, para fornecer sombra para o papa. É utilizada na Igreja contemporânea em todas as basílicas de todo o mundo. Quando o papa eleva uma igreja ao grau de Basílica, o umbráculo é obrigatoriamente usado, como a principal insígnia. É uma espécie de guarda-sol que alterna listas em ouro e vermelho, as tradicionais cores do pontificado. Não se trata de peça decorativa, mas de uso nas procissões.


Símbolo do Umbráculo papal



Esta insígnia é usada - sempre semi-fechada ("semichiusa") - junto a outras duas: o Tintinábulo, que possuí um pequeno sino - antigamente utilizados para anunciar a chegada do Papa a uma Basílica, que muitas vezes era em montaria - e a Virga Rubra, uma espécie de vara vermelha arrematada por ornatos de prata. Acredita-se que o controverso Papa Alexandre VI tenha sido o primeiro papa a utilizar o umbráculo como um símbolo do poder do papado,[1] embora os papas já utilizassem antes umbelas e objetos semelhantes. Um membro da Cavalaria Papal, muitas vezes seguia atrás de um papa com o umbráculo na mão.


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O umbráculo faz parte do escudo de armas da Sede Vacante, ou seja, o período entre o falecimento ou renúncia de um Papa e a eleição do seu sucessor. Foi usado primeiramente dessa forma como um emblema em moedas cunhadas em 1521. O brasão de armas do Camerlengo é ornamentado com um par de chaves de ouro e prata cobertos por um umbráculo.



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Tintinábulo


O Tintinábulo



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Na Idade Média, o tintinábulo tinha a função prática de anunciar ao povo de Roma a proximidade do Papa durante as procissões.


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Tintinábulo (do latim tintinnabulum, sino pequeno) é uma insígnia que a Santa Sé concede às Igrejas com o título honorífico de Basílica concedido pelo Papa
Consiste num pequeno sino que figura na procissão do Corpus Christi e outras solenidades. Junto com o umbráculo, mostra a união com o Pontífice Romano.
O tintinábulo consta de um estandarte com a imagem do santo titular que remata na parte superior com um pequeno sino e coroado pela tiara papal e as Chaves do Céu.


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Relicário


O Relicário


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O relicário (do latim relicarium, lugar dos restos/relíquias) é um objeto, muito semelhante ao ostensório, no qual se colocam relíquias da Santa Cruz ou dos santos para a veneração dos fieis.

Por relíquia entende-se um fragmento da Santa Cruz ou dos corpos dos santos e beatos que, conforme definido pelo II Concílio de Niceia em 787, são dignos de nossa veneração.

O relicário, quando exposto à veneração dos fieis, nunca deve ser colocado sobre o altar, pois este destina-se exclusivamente ao Corpo e Sangue do Senhor. O relicário deve sempre ser colocado sobre uma mesa digna.




O relicário pode ser conduzido em procissão e ser utilizado para dar a bênção ao povo. Contudo, cuide-se que os fieis não deem demasiada importância às relíquias em detrimento da Eucaristia.

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Um bom exemplo da aplicação do Relicário é o Milagre Eucarístico de Lanciano, pois dentro do relicário está a carne viva de Jesus Cristo nosso Rei. Como no vídeo abaixo:



Bolsa do Corporal / Bursa


Bolsa do Corporal / Bursa




Bolsa formada por duas partes rígidas encapadas e unidas por tecido. Usada para portar o corporal e colocada sobre o véu do cálice. Sua cor varia com a a cor do Tempo litúrgico.

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É chamado também de de corpo de saco a um objeto litúrgico do rito católico tradicional. É uma bainha formada por duas tampas como uma pasta onde o armazenadas corpo antes de começar e uma vez terminado o Mass , isto é, quando não estão a ser implantado. É a cor litúrgica do dia correspondente. A partir das inovações da missa depois do Vaticano II , a sua utilização diminuiu muito.

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Pedra D'Ara


Pedra D'Ara ou simplesmente Dara

Diz-se Ara ou, mais especificamente, Pedra D’Ara a pedra sobre o altar na qual se colocam as relíquias dos Santos.




Sucintamente é a pedra colocada sobre o centro do altar onde o cálice e a Hóstia devem repousar. Dentro dela é colocada a relíquia de um santo, geralmente mártir.





Fístula


Fístula



A fístula é um litúrgica objeto Católica uso exclusivo do papa na solene Missa papal. É um tubo de ouro com o qual o vinho consagrado é bebido. Gradualmente, este objeto tenha caído em desuso quase completa.

Nas missas papais solenes, o Papa não conversava sobre o altar, mas no trono, para onde foi levado pela espécie ministros. Com este instrumento, em primeiro lugar um acidente que inadvertidamente derramado vinho consagrados (devido ao tamanho do cálice papal ou a idade avançada do Pontífice Romano) é impedida. Em segundo lugar, o diácono e sub - diácono na missa papal, depois de receber do Papa cada partícula do maior wafer, de volta para o altar comungou também o cálice, e pareceu mais vale a pena para que o ouro canuto curioso.

Além disso, é impossível que o canuto a presunção de que a partícula está no cálice de diante do Agnus Dei. Isso consome o subdiácono apostólico diretamente do cálice, que já fez cerca Sanguis para esse efeito.

O diácono e subdiácono da Missa papal, depois da comunhão do papa no trono, e tendo-se comungava mãos pontífice voltou para o altar da Confissão, com o cálice que contém o Sanguis restante e a patena e asterisco , sem a maneira como ele havia consumido em comunhão.

No altar de vinho consumido como se segue: o diácono sorvido na parte superior da articulação, onde o bocal é, em seguida, as restantes slurped gotas subdiácono na fístula no fundo da junta. Ele deixou a fístula em um recipiente de vidro, afundou o vinho restante e a partícula do copo, e, em seguida, realizou a lavanda ou purificação dos vasos sagrados.

O cálice é purificado como de costume, com vinho, com vinho e água depois de consumir o diácono. Calyx cup na bacia de vidro foi então colocado e água foi derramada dentro e para fora do copo.

O asterisco e patena foram purificados em recipiente de vidro susudicho apenas com água.

Finalmente, todos com dois grandes purificadores secos.

Comungando com fístula


O papa não compartilhar o Sangue de Cristo no altar, mas no trono. Que usou um instrumento chamado "fístula", uma espécie de palha, palha ou cânula, com o qual sugado o sangue de Cristo. Com que acidentes poderia acontecer a engolir o Sanguis diretamente do cálice para o lugar onde ele estava foram evitadas.



Após a comunhão do papa no trono no altar o diácono bebia o Sanguis no topo da fístula, onde o bico é, então sorveu as restantes gotas subdiácono na fístula na parte inferior. Isso deixou a fístula em uma tigela de vidro, mergulhou o resto de Sanguis ea partícula do Corpo de Cristo, e então realizadas as abluções dos vasos sagrados, e, finalmente, a tigela de água é sugada através da fístula que foi assim purificado. Em seguida, ele secou tudo com purificadores.


Um breve vídeo:

Faldistório


Faldistório


Cerimoniários Mor auxiliando o Papa

Do que se trata

O faldistório é um pequeno banco, geralmente, sem encosto e dobrável. Seu nome vem
do Alemão "Faltstuhl". É coberto com seda e, de acordo com o tradicional uso, é coberta com um pano do ofício do dia e tem uma almofada de mesma cor. Se é usado pra ajoelhar pode ter ainda um pequeno apoio para os joelhos, também da cor da celebração. A origem do faldistório é provável pela comodidade de se ter um assento confortável próximo ao altar, quando não se tinha a cátedra. Ao lado do altar da igreja da abadia era comumente usado pelos abades. Já estava presente no rito romano nos século XIV.

Forma Ordinária do Rito Romano

Para ajoelhar:

Na forma ordinária do rito romano, o faldistória é usado pelos bispos quando precisam ajoelhar durante as celebrações:
  • para as ladainhas, fora de domingos, solenidades e tempo pascal;
  • nas leituras da Paixão, quando se que Ele expirou;
  • ao incensar o santíssimo antes da transladação na Quinta-feira Santa;
  • quando chega à capela da Reposição na mesma ocasião;
  • no natal e na anunciação, quando se durante o credo;
  • em outras ocasiões em que celebra.


Papa Bento XI ajoelhando-se durante o credo na Missa de Natal



Para sentar:

Considerando o uso das "sédias" na forma ordinária do rito romano, o bispo senta-se no faldistório apenas quando não possa executar o rito da sédia ou da cátedra. O faldistório pode ser usado:

  • Para bênção de abade, abadessa, consagração de virgens e afins;
  • Ordenações
  • Unção da Crisma;
  • etc.


Forma Extraordinária do Rito Romano

Para ajoelhar;

Basicamente as mesmas circunstâncias da forma ordinária.

Papa Pio XII


Para sentar:

Na forma extraordinária, algumas celebrações episcopais ou abaciais são celebradas do faldistório, isto é, o celebrante senta-se durante todo o tempo na missa exclusivamente no faldistório. Essas missas são chamadas de "pontificais ao faldistório" ou "pontificaleta".

Tais se celebrações são feitas quando o bispo celebra fora de sua catedral, quando o bispo não possui autorização para uso do trono de outro bispo, bispos auxiliares ao celebrar pontificalmente usam-se sempre do faldistório, usa-se ainda na sexta-feira santa.

Pode ainda ser usado em determinados ritos na celebração, como na forma ordinária.






Como pudemos ver, o faldistório é um dos muitos elementos que começaram a ser utilizados na liturgia por necessidade e passaram posteriormente a ser parte integrante do rito. É um elemento muito elegante da liturgia romana que precisa ser revalorizado, tanto em uma maior utilização quando pedem as rubricas, quanto na produção de belos faldistórios.



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